Moção de congratulações pelo centenário do escritor Jorge Amado, comemorado no último dia 10 de agosto, foi apresentada à Assembleia Legislativa pela deputada Ângela Sousa (PSD), que traça breve perfil e cronologia da vida do homenageado, que "chegou a se eleger deputado em 1945" com o slogan de "o romancista do povo". Apenas dois anos depois, relembra a deputada, "teve que partir para o exílio na França. Sob pressão da Guerra Fria, o Partido Comunista Brasileiro fora banido e seu mandato, cassado".
"Durante os cinco anos de exílio, passados com a esposa Zélia Gattai na França e na antiga Tchecoslováquia, Amado viajou e ampliou seu círculo de amizades – conheceu Pablo Picasso, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir." Jorge Amado nasceu em 1912 em Itabuna, "escreveu quase 50 livros com um olhar aguçado sobre os costumes e a cultura popular do país. Ele morreu em 2001".
Jorge Amado, diz Ângela, "é um dos escritores brasileiros mais conhecidos internacionalmente, com obras publicadas em 49 línguas e 55 países". O interesse sobre o escritor, na opinião da deputada, "aumentou com a aproximação do centenário. Nos últimos três anos, pelo menos 45 contratos foram fechados com editoras estrangeiras para a publicação de seus livros. Países como Romênia, Alemanha, Espanha, Bulgária, Sérvia, China, Estados Unidos e Rússia são alguns dos que firmaram contratos recentes para lançar os livros de Jorge Amado".
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