sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ângela Sousa destaca história de Valença

 
A "honrosa história" de Valença foi lembrada na Assembleia Legislativa pela deputada Ângela Sousa (PSD) numa moção de congratulações à população do município pela passagem, amanhã, dia 10, do aniversário de 163 anos de emancipação política e administrativa. "Os filhos de coração ou de adoção de Valença devem sentir-se lisonjeados por pertencerem a um município que com tanta garra e dedicação tem conseguido destaque no cenário regional", observou ela, no documento.
De acordo com Ângela Sousa, a história de Valença inicia-se por volta de 1789, quando D. Maria I de Portugal, através de uma Carta Régia, incumbiu ao vice-rei Luiz de Vasconcelos e Souza que promovesse o início da catequese dos índios denominados Coroados. "Os primeiros donos de terras, em sua luta de desbravadores incansáveis, contaram com o braço forte da raça negra, que ajudou o assentamento da civilização que se instalava e também caminhava para o interior", observou a deputada.
Ela contou ainda que muitos tropeiros, transportando mercadorias de Minas Gerais em direção à Corte do Rio de Janeiro, atravessavam a freguesia de Nossa Senhora da Glória de Valença e pousavam no local onde hoje se encontram as esquinas da Avenida Nilo Peçanha e Rua dos Mineiros, "que possui este nome em homenagem àqueles bravos homens que serviam de elemento de ligação e integração regional".
De acordo com a parlamentar, o município passou por um grande desenvolvimento à época da cultura do café, o que proporcionou à região a primeira etapa de unidade e civilização. Por conta disso, a região progrediu ativamente na segunda metade do século XIX. No entanto, seguindo sua história, logo após a Abolição da Escravatura, Valença inicia um novo ciclo.
Desde o século XIX, acrescentou Ângela Sousa, Valença reúne grandes riquezas. Dos áureos tempos do café, a cidade mantém suas tradições, suas festas, seus costumes. A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória, os sobrados históricos e os detalhes arquitetônicos das inúmeras fazendas do ciclo do café reverenciam seu passado de nobreza.

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