A Comissão Especial do
Porto Sul também vai a Brasília para audiências com o Ministério
dos Transportes, Ibama e demais órgãos, a fim apressar a
continuação do projeto de construção do Complexo Porto Sul. A
decisão foi tomada durante reunião ordinária do colegiado,
presidido pelo deputado Gilberto Santana (PTN).
A iniciativa partiu do
colegiado de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo e
deverá ser acompanhada também pela Comissão da Ferrovia
Oeste-Leste, como aconteceu em maio deste ano. A expectativa dos
parlamentares componentes dessas comissões é muito grande,
principalmente com as dificuldades encontradas para liberação de
licença ambiental.
Durante a reunião
ordinária de ontem pela manhã, a deputada Ângela Sousa (PSD),
também representante da região sul, apresentou uma proposta que
aumentaria o potencial de exportação e turismo da cidade de Ilhéus,
que seria o aumento da capacidade do antigo Porto do Malhado,
ficando, assim, a região com dois portos de grande importância para
a Bahia e o próprio Nordeste.
Atualmente, pelo Porto
do Malhado, é exportada a produção de celulose e também de grãos,
entre outros produtos, mas a necessidade de dragagem do mesmo é de
vital importância, pois até mesmo os grandes navios de turistas
estão com muitas dificuldades para atracamento no Porto do Malhado.
Sobre o Porto Sul, a
deputada fez questão de afirmar: "O que nos preocupa é a
morosidade. Temos que pressionar mesmo, pois essa é uma luta
incessante que temos no nosso dia a dia. Temos que ir a Brasília
ainda este mês de novembro e com apoio também da bancada federal
baiana no Congresso Nacional.
O deputado Gilberto
Santana, também da região Sul, endossou as declarações da colega,
lembrando que a crise do cacau prejudicou bastante todos os
municípios que dependiam dessa lavoura e demonstrou estar surpreso
com o fato de o estado do Espírito Santo, com um litoral não tão
importante como o da Bahia, ter encontrado menos dificuldades.
"A cobrança é
muito grande, pois não podemos ficar esperando dois ou três anos
por uma licença ambiental. Os prejuízos são enormes para o estado.
Os empresários que farão o investimento estão impacientes.
Precisamos de uma solução", concluiu Gilberto Santana.
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