quarta-feira, 7 de novembro de 2012

COMISSÃO ESPECIAL DO PORTO SUL VIAJARÁ A BRASÍLIA PARA AUDIÊNCIAS

A Comissão Especial do Porto Sul também vai a Brasília para audiências com o Ministério dos Transportes, Ibama e demais órgãos, a fim apressar a continuação do projeto de construção do Complexo Porto Sul. A decisão foi tomada durante reunião ordinária do colegiado, presidido pelo deputado Gilberto Santana (PTN).
 
A iniciativa partiu do colegiado de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo e deverá ser acompanhada também pela Comissão da Ferrovia Oeste-Leste, como aconteceu em maio deste ano. A expectativa dos parlamentares componentes dessas comissões é muito grande, principalmente com as dificuldades encontradas para liberação de licença ambiental.
Durante a reunião ordinária de ontem pela manhã, a deputada Ângela Sousa (PSD), também representante da região sul, apresentou uma proposta que aumentaria o potencial de exportação e turismo da cidade de Ilhéus, que seria o aumento da capacidade do antigo Porto do Malhado, ficando, assim, a região com dois portos de grande importância para a Bahia e o próprio Nordeste.
Atualmente, pelo Porto do Malhado, é exportada a produção de celulose e também de grãos, entre outros produtos, mas a necessidade de dragagem do mesmo é de vital importância, pois até mesmo os grandes navios de turistas estão com muitas dificuldades para atracamento no Porto do Malhado.
Sobre o Porto Sul, a deputada fez questão de afirmar: "O que nos preocupa é a morosidade. Temos que pressionar mesmo, pois essa é uma luta incessante que temos no nosso dia a dia. Temos que ir a Brasília ainda este mês de novembro e com apoio também da bancada federal baiana no Congresso Nacional.
O deputado Gilberto Santana, também da região Sul, endossou as declarações da colega, lembrando que a crise do cacau prejudicou bastante todos os municípios que dependiam dessa lavoura e demonstrou estar surpreso com o fato de o estado do Espírito Santo, com um litoral não tão importante como o da Bahia, ter encontrado menos dificuldades.
"A cobrança é muito grande, pois não podemos ficar esperando dois ou três anos por uma licença ambiental. Os prejuízos são enormes para o estado. Os empresários que farão o investimento estão impacientes. Precisamos de uma solução", concluiu Gilberto Santana.

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